sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Enquanto te desejo me vejo chorando no meio da rua

Foi impossível pegar todos os pedaços, e sei que alguns cacos ainda estão naquela grama que nem era tão verde assim. O coração chorando, a música alta e as pessoas que pareciam tão felizes. Por fora até tentei não estragar as noites alheias (como foi comigo feito), mas por dentro não havia nada além de uma mistura de sensações. Raiva, música, saudade, gritos e muita fumaça. Vi você partir dali, e partiu meu coração.
Foi embora do show que não lhe agradou, e naquele momento música se encaixou perfeitamente. Quem partiu foi você, se quiser voltar talvez ainda haja tempo.
E como diria Zé cabeleireiro " De nós dois não sei mais nada".

sábado, 20 de agosto de 2011

Sem título, sem direção

As horas passam mas eu não as vejo, quando paro para pensar já é hora de dormir de novo, e não demora muito para que o despertador toque e eu acorde assustada - E está começando tudo de novo- . Assim minha vida está passando, sendo levada pelos ponteiros que parecem girar com tanta fúria, tanta pressa. No caminho da escola para casa a brisa bate e balança meus cabelos, como eu queria levitar e deixar que ela me levasse para um lugar bem longe daqui.
Os dias estão voando, e eu não estou acompanhando, estou a pé, correndo atrás sem sucesso. Não quero mais estudar matemática, eu odeio química e física só me serve para chorar. Daria tudo para sair com meus amigos de noite e só preocupar com o cardápio, estar com a cabeça livre para sorrir com eles. Daqui ha alguns meses todas as amizades de infância se dispersarão pelo mundo em busca de seus sonhos. E eu? Ainda me restam dúvidas sobre o caminho que seguirei. E como podem exigir que seja preenchido um campo na inscrição que decidirá o RESTO da minha vida? É pouca maturidade para muita responsabilidade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

palavras, apenas

O fogo já está congelando.


e isso é tudo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

E agora, José?

Fim de festa. As vozes se calaram, mas os acordes ainda estão soando por aí. E esse som de guitarra me lembra você e o nosso começo, marcado por acordes, risadas e amor.
Estou tentando correr, mas minhas pernas criaram vida própria, o que não reclamo,pois quando ando devagar posso refletir melhor sobre mim, sobre nós.
Desci o mesmo morro que tantas vezes descemos juntos, com os mesmos passos rápidos de sempre, mas dessa vez eu estava sozinha, sem o brilho no olhar nem o sorriso nos lábios. Alguma coisa mudou, mas ainda não descobrimos o que foi.
O apreço e a amizade ainda estão aqui, a felicidade você ainda me traz, então por que tudo está tão diferente? Você roubou meu coração, meu sorriso, e hoje eles estão aí, no bolso interno do seu terno, enquanto eu estou aqui, com um peito vazio e olhos encharcados.
Parece que estamos lutando contra o inevitável, mas e os nossos sonhos sonhados no banco da praça? E todos os nosso planos, nossa casa, nossas viagens, nossos filhos? Vão ficar ali, eternizados naquele banco de praça que com o fim deixará de ser o "nosso banco" e voltará a ser um banco qualquer? Não quero me entregar, mas sinceramente não sei mais o que fazer. Sentimento ainda há, e meu chão se abre quando penso em perder você.

E esse é mais um dos muitos textos dos quais me arrependerei de postar logo que postá-lo,é mais um de todos que falam de desespero e desilusão, esse é mais uma parte de mim que deixo aqui.

domingo, 3 de julho de 2011

inspirações

Na alta madrugada me vieram inspirações que deixei perder. Estava frio e levantar para escrever sentimentos que jamais seriam lidos não era necessário. Hoje resolvi tentar registrar alguma angústia que carrego, para que daqui uns tempos eu possa ouvir alguma música que se encaixe perfeitamente a minha situação. 
Mas uma coisa eu me prometi, é que cobrança não vai haver mais. Cada um tem de saber o que quer, e lutar com suas próprias mãos atrás. 
Posso até jogar notas musicais por aqui, um "sol" pra aquecer o coração e um "si" pra dar um tom de incerteza à  canção, pois canções de amor nunca são regadas de certeza.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Por que namorar?



Será que as pessoas realmente se fazem essa pergunta  antes de começar um relacionamento desse gênero, ou simplesmente começam o namoro e vêem no que vai dar, depois?
Lamentos “tenebrosos” sobre namoros e namorados não são raros.  Arrependimento por não corresponder as expectativas, e falta de liberdade.Pensando na minha experiência, concluí que tudo gira em torno da exigência de construir a minha vida com alguém, dividir tudo, crescer junto. Sempre achei que assim a vida pareceria mais emocionante e  verdadeira.Por isso comecei a namorar, pra viver com ele e por ele e, logo pude descobrir a fantástica capacidade que possuímos de gerar felicidade, o quanto é bom fazer coisas aparentemente simples como dar um abraço e receber em troca um sorriso.

Desde o início, até o fim, vivi, descobri e redescobri o quanto é gostoso estar com alguém e compartilhar as nossas vidas, e o quão importante o prefixo "RE" é em um relacionamento que quer ser "levado pra frente": reconquistar, recomeçar, recordar...

Namorar não é um contrato que assinamos com alguém que estará disponível 24 horas por dia para satisfazer nossas carências. É um pacto de amor recíproco, de estar pronto a amar, ao ponto de “dar a vida” (muitas vezes perdendo vontades) pelo outro.

Desse modo, acredito que seria mais raro encontrar pessoas arrependidas com uma experiência tão realizadora. Qualquer objetivo nobre nesse caso, qualquer escolha pessoal, é pessoal. O que nos faz estar com alguém é, essencialmente, a vontade de construir a vida juntos.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS 

Créditos a Valter Hugo.